Culinária de Tradição: sua importância e delícias
Atualizado: 24 de ago. de 2020
Todos livres de agrotóxicos e artificiais

As potencialidades turísticas do Maciço são inúmeras desde o clima ameno, passando pelo contraste entre a serra e o sertão, lugar onde a natureza abriu espaço para um jeito de ser rural associado ao manejo sustentável. Essa combinação rural e sustentabilidade, encontramos em Baturité na produção de milho, café e banana e seu uso na culinária de tradição.
Consumido pelos povos americanos há sete mil anos, o milho foi a alimentação básica de várias civilizações ao longo dos séculos. No Brasil, sua tradição vem da culinária indígena: ralado, cozido, espremido para virar massa e misturar com a carne de caça.
Com a chegada dos portugueses, novos pratos foram incorporados aos hábitos alimentares dos brasileiros, pão feito com farinhas de milho e a conhecida papas e polentas, aumentando em muito o consumo desse versátil grão.
Posteriormente, a presença da cultura negra incorpora suas tradições aos pratos com milho, sejam doces ou salgadas: cuscuz, canjica, vatapá, bobó, angu, mungunzá, pamonha, bolo de milho, entre outros… marcaram o gosto brasileiro. Já nas festas populares e oferendas aos orixás, o aluá – bebida feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura também ainda se encontra nas cozinhas locais.
Já o cultivo do café de sombra em Baturité permanece nos Sítios enquanto testemunho de sua força econômica através dos tempos. Café centenário, 100% arábica e de qualidade nas marcas Café Fênix e Santa Therezinha.
A banana da Serra do Evaristo é outro produto marcante e importante para subsistência das Famílias da localidade. Bolos, pães, chips e banana-passa ganha valor nas igualmente receitas de família.
Doces e bolo de banana e de frutas, bolos de milho e pé de moleque estão a Coleção de Produtos Do Chão. Esse é o jeito mais delicioso de manter essa tradição.